Conheça todos os índices que podem interferir no valor do aluguel

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Entenda o que significa cada sigla e confira a variação nos últimos anos

Se você mora de aluguel ou tem imóveis locados, precisa ficar atento a este post!

Este ano, o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, lançou o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR).

Com a intermediação das imobiliárias e administradoras, a equipe do Ibre tem acesso aos contratos de aluguéis celebrados mensalmente e os reajustes de aluguéis mês a mês, seja devido à regra de rever o valor a cada 12 meses ou por renegociações. O índice tem uma amostra de contratos de quatro capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) tende a ser o mais usado nos cálculos de reajuste dos contratos de aluguel. Contudo, em 2021, ele acumulou alta de 17,79% e em 2020 de 23,14%, o que fez muita gente buscar outros índices para o reajuste do contrato.

Apesar de o IGP-M ser usado há décadas nos reajustes de contratos de aluguel, ele não foi criado para essa finalidade, mas sim para medir preços no atacado, de material de construção e preços ao consumidor.

Outra referência muito utilizada é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O IPCA é calculado pelo IBGE e leva em conta o custo de vida de famílias que ganham de 1 a 40 salários-mínimos. O índice também é usado pelo Banco Central para definir a meta de inflação.

Vale lembrar que a escolha do índice para o reajuste fica a critério das partes negociantes, que podem obter grande ajuda através da orientação de um corretor e/ou consultor imobiliário.

Confira na tabela abaixo a variação destes índices nos últimos quatro anos.

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